domingo, 16 de abril de 2017

Senador Zé Medeiros usou cota em Hotel de Luxo e Boate

Senador Zé Medeiros usou cota em Hotel de Luxo e Boate

Jornal Folha de S.Paulo, divulgou nesta segunda-feira (06) que o senador José Medeiros (PSD) gastou R$ 2.400 da cota parlamentar em um hotel de luxo em Natal (RN), além de outros R$ 400 em uma boate.
O jornal destaca que Medeiros disputou a presidência do Senado, contra Eunício Oliveira (PMDB/CE), dizendo defender a “moral e da honra”.
"O senador afirma que 'não põe férias na conta da Casa'. Diz que prefere hospedagens bem localizadas, mas 'procura não exorbitar' no gasto. A boate, sustenta, era o único local para comer aberto no horário", disse ao jornal.

A fraude no documento e a falsificação em favor do Jose Medeiros

Ata da convenção do PSDB teria sido fraudada para tirar 
Fiúza da primeira suplência de Pedro Taques.

Da Redação
Nortão Noticias

Após ser inquirido pelo Juiz José Luiz Braszak, membro do TER/MT e relator do processo nº 794.2001.611.0000, o suplente de senador Paulo Fiúza, em manifestação enviada à Justiça, declarou que não reconhece como autêntica a ata de alteração de candidaturas a qual além de ter sido fraudada, teve também várias assinaturas falsificadas conforme laudo pericial.
A intimação de Fiúza pela Justiça Eleitoral deve-se em decorrência de uma ação movida pelo ex-candidato Carlos Abicalil na época, que ao tomar conhecimento das “falcatruas“ acionou o judiciário para tentar caçar o registro de candidatura de Pedro Taques e seus suplentes.
Segundo declarações de Abicalil, a ação foi impetrada a partir de declarações do presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, feita em 2010, de que a ata poderia ser falsificada. Na hipótese de a ação ser deferida, Abicalil seria o substituto natural, já que ficou em terceiro lugar, atrás de Blairo Maggi (PR) e de Pedro Taques (PDT).
Na ação, consta que a coligação teria mantido a última página, onde estariam as assinaturas de Taques e de seus suplentes, e mudado as primeiras folhas. No documento original, Fiúza seria o primeiro suplente e Medeiros, o segundo. Porém, na ata supostamente falsificada, Medeiros aparece na primeira suplência
Na ocasião, o caso gerou polêmica. Medeiros chegou a afirmar ter sido ameaçado por uma pessoa supostamente ligada ao segundo suplente e obrigado a assinar documentos que autorizavam a Justiça Eleitoral de Mato Grosso a fazer uma "troca" das suplências. Fiúza por sua vez, nega que teria praticado tal ameaça. Prova disto seria o senador Pedro Taques e o deputado Valtenir Pereira.
Em entrevista ao Nortão Notícias na tarde de quinta-feira (07), Paulo Fiúza declarou que a fraude na ata partiu de membros das direções partidárias da coligação “Mato Grosso Melhor Pra Você” (PSB, PPS, PDT e PV) e seus advogados, que estavam encarregados pela documentação da campanha majoritária de 2010 e que um dos motivos disto teria sido tirá-lo da primeira suplência de Pedro Taques na chapa majoritária. “Desde o primeiro momento que fui convidado para fazer parte da chapa de Pedro Taques era para ser candidato a primeiro suplente. Tanto é que nas atas da convenção do PV consta que o partido indicaria o primeiro suplente e que o PDT indicaria o segundo suplente de senador, já nominado Zeca Viana. Ocorreu que nas últimas horas, na correria, foram invertidos os suplentes, ficando Viana em primeiro e eu em segundo. Na ocasião, em reunião estavam presente além do Paulo Taques, o próprio Pedro Taques, Aluízio Leite e Estopa do PV, Mauro Mendes, Percival Muniz, Otaviano Piveta, Zeca Viana, o Dorte (José Carlos Dorte) representante da Coligação. Naquele momento solicitei que esse erro fosse concertado e Paulo Taques disse que faria isso. Neste ínterim o Viana decidiu renunciar a candidatura de segundo suplente a senador e ser candidato a deputado estadual. Diante disso foi feito uma nova ata pedindo a Justiça para que eu passasse a primeira suplência e indicando o segundo suplente Medeiros (José Antônio Medeiros)” na vaga aberta, declarou.

A descoberta da Fraude:

Segundo Fiúza, ele descobriu que tinham ocorrido as falsificações das assinaturas e adulteração da ata de convenção após ter recebido a mesma, por e-mail, do escritório do advogado Paulo Taques. “Ao comparar as atas descobri que algumas assinaturas foram adulteradas. Procurei algumas pessoas que tinham nomes no documento e constatei o ocorrido, já que vários deles também não tinham assinado. Na época solicitei uma perícia criminal e foi constatado que as assinaturas eram falsas. Todas as pessoas da nossa coligação tiveram conhecimento disto já que tiveram acesso ao laudo pericial”, declarou o suplente. “
Apesar do escritório do advogado Paulo Taques, homem de confiança do senador Pedro Taques, ter sido o responsável pela organização jurídica da documentação da coligação, dentre os quais ocorreram às falsificações das atas, Fiúza não acredita que o senador teve envolvimento nas falcatruas. “Acredito que ele (Pedro Taques) não tem participação nenhuma neste episódio. Isto aí deve haver outros interesses, de outros partidos, ou pode ter sido um erro ocasional, ou naquela pressa, como disse o advogado do Pedro Taques, que uma assinatura, duas ou três erradas não tem problema. Agora eu não penso assim. Uma assinatura errada, uma rubrica falsificada o documento todo está comprometido”, declarou.
Segundo Fiúza, a primeira ata, mesmo errada quanto a ordem dos nomes nas vagas de suplentes onde ele figurou em segundo, estava correta com todas as assinaturas. “Na segunda ata, onde houve as substituições dos nomes é que houve a falcatrua”, esclareceu. Além de falsificar assinaturas o texto da ata foi adulterado, mediante a exclusão do item nº 06 do texto:[Pedido de encaminhado pelo candidato a segundo suplente de Senador, senhor Paulo Pereira Fiúza Filho, manifestando se interesse em concorrer ao cargo de Primeiro Suplente de Senador na vaga abertas com a Renúncia do senhor José Antonio Gonçalves Viana] “Eu não posso compactuar com uma fraude. Eu nunca me manifestei publicamente sobre esse assunto, mas fui forçado a isso pela ação judicial. Então eu não iria me defender dizendo que aquilo estava tudo certo, porque não está”, disse Fiúza.

Fraude também atingiu outro registro de candidatura

Com a desistência do então candidato a senado na época, Aluízio Leite (PV), na chapa de Pedro Taques (PDT), o novo candidato substituto Naldo da Silva Lopes (PV), também teve a assinatura falsificada no requerimento de registro de candidatura enviado ao TRE/MT época.
Ele negou ter tido qualquer envolvimento e conivência com o ocorrido na época e por conta disso dispensou os advogados que estavam cuidando da documentação da candidatura por suspeitar envolvimento dos mesmos no esquema.

Interesses Escusos 

Por traz de toda tramoia arquitetada por caciques políticos e advogados para tirar de Fiúza a vaga de primeiro suplente, fica claro que esta é um acordo político para a eleição de 2014, onde o senador Pedro Taques é nome certo na disputa pelo governo do estado. Para manter o apoio de PPS e Muniz a vaga de primeiro suplente deveria mesmo ficar com Medeiros (PPS) que poderá assumir por algum período.
Contudo, na época Fiúza era um nome estratégico para o projeto político do Senador, já que era de Sinop e do Nortão, um importante colégio eleitoral ao qual Taques não tinha praticamente acesso, já que antes da campanha eleitoral se quer conhecia a região.
Daí prometeram a primeira suplência ao empresário mais, nos bastidores, deram um jeito de passar uma rasteira em Paulo Fiúza, adulterando a Ata a provocando toda essa celeuma.

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Suplente "do acaso" assume vaga se Taques for eleito

O suplente de Taques é nordestino de Caicó, 
formado em Matemática e Direito, e presidente 
do PPS de Rondonópolis

Por: JORGE MACIEL
Fonte: Diretor de Redação

Perto de quatro anos da sua primeira eleição, o senador Pedro Taques (PDT), candidato à sucessão estadual, teve muitas coisas em mente e tarefas no Congresso Nacional, mas nunca se interessou em apresentar aos seus eleitores o seu primeiro suplente no Senado.
Ele é José Antônio Medeiros (PPS), um patrulheiro rodoviário de 44 anos, nascido em Caicó (RN), com aparência juvenil, que nunca exerceu cargo público eletivo. Caso Taques seja eleito governador, Medeiros será contemplado com a posição de senador por Mato Grosso, sem que tenha feito, na campanha, em 2010, uma só visita aos eleitores dos municípios Estado, exceto pequenas concentrações e comícios em Rondonópolis, onde reside.
O primeiro suplente, “um sonoro desconhecido e um suplente do acaso” – como propriamente se define, se assusta com a possibilidade, confirmada a eleição de Taques, ter que se ater com medalhões da Casa, como Pedro Simon e Paulo Paim (RS), Roberto Requião (PR) Aloísio Nunes (SP), Fernando Collor (AL), Jarbas Vasconcellos (PE), Romero Jucá (RR), na atualidade, ou por onde passaram Bernardo Cabral, José Serra, Tasso Jeressati, Darci Ribeiro entre tantos.
_“Não lembro bem como fui parar na chapa”, disse ele ao O DOCUMENTO na manhã desta quarta-feira 6, frisando que iria com segurança pois “acredito na renovação e na ideia de que o Senado precisa de uma oxigenação”.
O suplente do senador Taques exerce atualmente a presidência do PPS em Rondonópolis, é formado em matemática e Direito e tem a educação com principal bandeira. “Quero trabalhar para que a educação seja priorizada na marcha de desenvolvimento do Estado com o agronegócio”, afirmou ele.
José Antonio Medeiros chegou à condição de primeiro suplente ao Senado por indicação do atual prefeito Percival Muniz (PPS) em uma situação complicada e com distensões internas que levaram a chapa do Senado/2010, encabeçada por Taques, com o empresário Paulo Fiúza (PV), como primeiro suplente, e José Antônio (PPS), como segundo suplente, às barras da justiça. Na verdade, Medeiros substituiu Zeca Viana (PDT), que desistiu de figurar no bloco, na época.

Policial rodoviário aguarda com ansiedade a posse

Quando foi feito o registro na justiça eleitoral aconteceu um detalhe, tido depois como descuido, grave: Antônio de Medeiros foi registrado como primeiro suplente e não Paulo Fiúza, que foi para o rodapé da chapa. Na ocasião, Fiúza bufou fogo, foi procurar seus direitos, mas perdeu em primeira esfera judicial e terminou desistindo da luta. José Antonio Medeiros foi oficializado primeiro suplente, então, é, legalmente, o “sucessor” de Taques no Senado. Nestes três anos, nunca foi mencionado e não assumiu o cargo em nenhuma ocasião.

Reforma política/ Suplência

Tramita no do Senado a proposta de emenda à Constituição para desmembrar a candidatura de suplente de senador da candidatura do titular. No ano passado, a proposta que reduzia o número de suplentes de senador (PEC 37/11) foi rejeitada. A proposta, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), ainda proibia a eleição para suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o segundo grau ou por adoção.

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Elizeu Dionizio e seu Pai são investigados por enriquecimento ílicito

Elizeu Dionizio ta dificil saber o partido, ele troca uma vez por ano

O Ministério Público Estadual apura evolução patrimonial irregular ou seja enriquecimento ilícito do Vereador Elizeu Dionizio (SDD) e seu Pai, o Pastor-Líder da Assembléia de Deus, Antonio Dionizio da Silva. Na investigação consta que ambos desviaram quantias vultuosas da Igreja Evangélica Assembléia Deus Missões.
Elizeu Dionízio se tornou “conhecido” no embate travado com o prefeito cassado Alcides Bernal (PP). Fora a devassa que ele e seu Pai sofrem do MPE-MS, Dionízio também foi investigado após surgirem denuncias na internet, que ele teria recebido recursos irregulares da Câmara de Vereadores de Campo Grande. A empresa NETESER LTDA, segundo reportagem da TV Morena, teria prestado serviços a Câmara Municipal com anúncios de publicidade. O vereador possuía na época 50% das ações da empresa contratada.
No mês de junho de 2013, a empresa NETESER LTDA recebeu R$ 1.440 pela campanha publicitária da Câmara de Vereadores. Em julho recebeu R$ 1.760 por outra campanha publicitária. Após apuração da TV Morena, foi descoberto que as campanhas publicitarias foram vinculadas no jornal evangélico, Boa Noticia, de propriedade da NETESER LTDA. O jornal tem a ideia de informar os atos e ações da Igreja Assembleia de Deus Missões. Elizeu Dionízio faz parte dessa igreja, o pai é presidente da publicação.

Mulher de Elizeu Dionízio teria feito
 “viagem fantasma” com dinheiro público

Juliane Chaia Dionizio teria feito uma viagem entre os dias 25/03 e 26/03 de 2013 de Campo Grande a Belo Horizonte. Juliane teria ido a um Congresso Médico com passagens pagas pelo Governo do Estado do MS. O que chama a atenção é o fato de que nessa data “nenhum” congresso aconteceu na capital mineira.
Juliane Dionizio é funcionária da Santa Casa e da Prefeitura Municipal de Campo Grande, aonde atende como médica plantonista. Ela é também legista da Secretária de Segurança Pública.

CPI do Calote que levou a cassação de Alcides Bernal (PP)

O Relator da CPI, foi chefe de gabinete do ex Vereador e agora Deputado Estadual, Lídio Lopes. Lopes, Elizeu Dionizio e seu pai, o Pastor Antonio Dionizio “não são bem vistos” pelos “assembleianos”. Dizem, que em época de campanha eleitoral, o trio usou a infra estrutura eclesiástica para “angariar fundos e votos”.

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Empresário, denunciado por corrupção, doou R$ 35 mil ao deputado Elizeu Dionizio

Empresário, denunciado por corrupção, doou R$ 35 mil ao deputado Elizeu Dionizio

O empresário Evandro Simões Farinelli, preso na manhã desta segunda-feira (15) por suposta participação no esquema de lavagem de dinheiro, crime que levou também à prisão o ex-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (Pros), sua mulher Andréia Olarte e o corretor de imóveis, Ivamil Rodrigues de Almeida, foi um dos principais financiadores da campanha eleitoral do deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB), em 2014.
Evandro Farinelli, dono da Chassi Automotivo, que atua em balanceamento de carros, contribuiu com a campanha de Elizeu de duas maneiras: R$ 25 mil por meio de sua empresa e ainda como pessoa física, desembolsando R$ 10 mil.
De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a campanha de Elizeu Dionizio custou R$ 494.493,00.
Além do empresário preso na manhã desta segunda-feira (15), quem mais ofertou ajuda ao deputado tucano foi o empresário Antônio Celso Cortez, com R$ 157 mil.
Cortez é dono da empresa de informática, a PSG Tecnologia, uma das citadas na Operação Lama Asfáltica e que teria ligação com o empresário João Baird, que responde na Justiça por uma ação de improbidade administrativa proposta pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual), junto com o ex-governador André Puccinelli (PMDB), por supostas irregularidades durante a gestão peemedebista.
A reportagem tentou falar com o deputado federal, por telefone celular, mas não conseguiu. Recado foi deixado no aparelho do parlamentar, que não retornou à ligação até a publicação deste materia

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MPE admite que Rose Modesto e Elizeu Dionizio não escaparam da Coffee Break

Rose Modesto vice Governadora do Mato Grosso do Sul (PSDB)

Após pressão pela omissão de alguns nomes envolvidos na Operação Coffee Break, fonte ligada ao MPE (Ministério Público Estadual) confirmou à imprensa na tarde desta quinta-feira (2) que a vice-governadora Rose Modesto (PSDB), o deputado federal Elizeu Dionízio (PSDB) ainda não 'escaparam' da investigação sobre o suposto golpe para tirar Alcides Bernal (PP) do cargo de prefeito.
Além da pré-candidata do PSDB à Prefeitura de Campo Grande e do deputado federal tucano, que tem foro privilegiado, continuam implicados a deputada estadual Antonieta Amorim, os vereadores Carla Stephanini e Vanderlei Cabeludo, todos do PMDB, além de Coringa, do partido de Marquinhos Trad (PSD).
A situação deles ficou envolta em mistério e causou pressão entre juristas e até denunciados depois que tiveram os nomes omitidos em documento oficial distribuído à imprensa durante coletiva na última terça-feira (31) com o procurador-geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos. No papel, foram listados 24 denunciados com detalhamento inclusive dos crimes tipificados.
A liberação da denúncia para a defesa dos implicados, no entanto, só deve acontecer no final desta sexta-feira (3). Na Operação Coffee Break, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) apurou suposta compra de votos para a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.
Nas investigações, Rose Modesto, que era vereadora, foi flagrada demonstrando intimidade com Gilmar Olarte, vice de Bernal que ficou com o cargo após a cassação e foi denunciado por associação criminosa e corrupção. Ela também seria investigada por realizar negociação com fornecedores da Prefeitura na gestão de Olarte. Durante as investigações, ela foi eleita vice-governadora com Reinaldo Azambuja (PSDB).
Já Elizeu Dionízio foi relator da CPI que serviu de motivo para a Câmara Municipal iniciar o processo de cassação de Bernal e, durante o tempo em que as investigações se arrastaram, foi eleito deputado federal. A legislação brasileira ainda garante foro privilegiado a diversos cargos públicos e, por isso, a denúncia contra ele ficará a cargo do procurador-geral da República, Rodrigo Janot caso haja autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Na realidade, tem vários que estão sendo objetos... O Ministério Público determinou a continuidade das investigações... porque não existem indícios suficientes. Em relação a pessoas com foro e prerrogativa de função, que não seja o Tribunal de Justiça, nós não podemos investigar e devemos encaminhar ao foro competente”, respondeu Passos.Durante a entrevista coletiva, Passos foi questionado pela reportagem do Jornal Midiamax sobre tais nomes que não estavam inclusos na lista de denunciados, o procurador no entanto não citou os parlamentares e a vice-governadora em momento algum, limitando-se a dizer que haviam mais pessoas.
Ante a insistência da reportagem sobre os nomes de Rose e Elizeu, o Procurador-Geral recém nomeado por Reinaldo Azambuja repetiu a resposta: “Todos os demais que não foram investigados... há uma decisão no bojo do processo determinando prosseguimento dessa investigação (?). Em relação a outros atores que não foram denunciados, o Ministério Público determinou o desmembramento dessa investigação para que possa ser coligida... é... coligidas novas provas a fim de que possamos formar um convencimento definitivo da existência ou não da prática de crime”.
A ausência dos nomes na lista divulgada pelo MPE causou estranheza não só a advogados e denunciados na Operação, como também ao próprio prefeito. Em evento realizado nesta quarta-feira (1º) Bernal disse que 'pessoas importantes' ficaram fora. Ele, no entanto, afirmou que continua confiante na Justiça e em órgãos como o MPE-MS sobre o desfecho.
A investigação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), responsável pelo trabalho de apuração, liderada pelo promotor Marcos Alex Vera. Nenhum pedido de prisão ou afastamento foi feito, sob alegação de que, nesta fase, não há mais essa necessidade.

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O Deputado Elizeu Dionizio do PSDB de Mato Grosso do Sul

Repórter desmascara atual deputado Elizeu Dionizio federal (PMDB/PSDB)

Repórter desmascara atual deputado Elizeu Dionizio federal (PMDB/PSDB)

O deputado federal Elizeu Dionízio, que teve passagem melancólica como vereador da Câmara Municipal de Campo Grande, é verdadeiramente contumaz em se envolver em situações embaraçosas e ilícitas.
Mesmo assim, desempenha atualmente o mandato de deputado federal, na condição de primeiro suplente, vez que o titular, Marcio Monteiro, está afastado, ocupando o cargo de secretário de estado da Fazenda do atual governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.
De acordo com o Ministério Público Estadual, Elizeu Dionizio está sendo investigado pela Operação Coffee Break do Gaeco, que apura o envolvimento de vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande num gigantesco esquema de corrupção e propina para burlar o resultado das eleições de 2012, cassando o mandato do prefeito Alcides Bernal.
Antes porém, ainda quando vereador, Elizeu Dionízio já havia sido flagrado em situação de ilicitude, de modo que, se as instituições funcionassem com celeridade e denodo, fatalmente há muito tempo teria tido seus direitos políticos cassados e, possivelmente, estaria preso, tamanha a gravidade de sua falcatruas.
No vídeo juntado no final da matéria, a TV Morena, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso do Sul, numa das raras vezes em que prestou um serviço de qualidade para a população, conseguiu um documento onde uma empresa de propriedade do então vereador aparece como beneficiária de serviços de publicidade prestados para a própria Câmara. Uma completa ilegalidade.
A lei orgânica municipal, com base na Constituição Federal, em seu artigo 27, é clara no sentido de que os vereadores não poderão, desde a expedição do diploma, firmar ou manter contrato com órgão públicos.
Entrevistado, o patético parlamentar disse que a empresa não era mais de sua propriedade. Neste momento, foi apresentado pelo repórter uma certidão demonstrando que Elizeu Dionizio estava mentindo. A reação, o desconcerto e o constrangimento do espertalhão é vexatório.

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Assista o vídeo
da Redação

O Senador Waldemir Moka do PMDB

O Senador Waldemir Moka do PMDB

Waldemir Moka Miranda de Britto (Bela Vista, 10 de outubro de 1951) é um médico, professor e político brasileiro. Representa o PMDB como Senador da República pelo estado de Mato Grosso do Sul com mandato de 2011 a 2019.
Graduou-se em medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, onde, em 1976, exerceu a presidência diretório acadêmico da faculdade de medicina. Mais conhecido como Moka, é divorciado e pais de três filhos.
Desde 1978 é filiado ao PMDB. Foi vereador de Campo Grande entre 1982 e 1986, deputado estadual por três mandatos consecutivos, de 1987 até 1998 foi deputado federal por três mandatos. Foi eleito senador em 2010 pela coligação Amor, Trabalho e Fé, tendo como suplentes Antonieta Amorim, deputada estadual (eleita 2014) e Gino José Ferreira.
Em 2016, fez parte da Comissão Especial de Impechment do Senado Federal, que julgou a residente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.

Controvérsias:

Votou pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF, com o nome de Contribuição Social para a Saúde - CSS. Na ocasião, por apenas três votos, o imposto que inicialmente era provisório, foi mantido. Votou a favor da suspensão da CPI do apagão aéreo em 2007.

terça-feira, 11 de abril de 2017

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice 
Foto: Arquivo PT

Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero.
Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.
“A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”.
Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!


Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido